Silent Hill 2 é o melhor remake já feito!

Como alguém que jogou o original na época e experimentou vários remakes recentes, posso afirmar com convicção que este é um dos melhores — se não o melhor — remake já feito.

Sim, é exatamente isso que você leu no titulo, joguei por pouco mais de 18 horas e, que pode ser conferido na minha twitch, como alguém que jogou o original na época e experimentou vários remakes recentes, posso afirmar com convicção que este é um dos melhores — se não o melhor — remake já feito até o momento. Antes, eu considerava o Resident Evil do GameCube o melhor remake, seguido de perto por Final Fantasy 7 (apesar da divisão em três partes ser um ponto negativo).

O remake de Resident Evil 1 trouxe novas telas e melhorias gráficas, mas manteve o essencial. Os remakes mais recentes, porém, têm simplificado demais, tornando-se mais lineares e fáceis, o que os torna um pouco monótonos. Os jogos antigos eram mais desafiadores, com quebra-cabeças e backtracking ao melhor estilo metroidvania, o que adicionava profundidade. Hoje em dia, temos muitos FPS walking simulator, parece que os produtores acham que os jogadores não querem pensar. Silent Hill 2 se destaca justamente porque resgata o espírito dos jogos antigos: exploração, quebra-cabeças, terror, tensão e medo — tudo que os jogos de survival horror tinham e perderam ao longo dos anos.
Vamos aos pontos fortes e fracos que podem ser decisivos para sua compra.

Graficamente, supera os trailers


Desde o anúncio, os trailers não conseguiram fazer justiça à qualidade gráfica do jogo. Eu mesmo estava cético, mas os últimos trailers começaram a revelar o verdadeiro potencial. Com boas texturas, reflexos em poças d’água, e modelos detalhados de personagens, o jogo é muito mais bonito do que parecia nos vídeos!
O jogo é pesado, joguei numa RTX 3090 em 4K, com ray tracing ativado e DLSS no modo qualidade, e o jogo manteve acima de 30 FPS. Apesar das reclamações sobre o desempenho, se a máquina aguenta, o visual é incrível. Sem o ray tracing, o jogo chega a quase 60 FPS, e acredito que em configurações mais modestas ele rode bem em Full HD, com DLSS ou FSR ativados. No PS5, vi vídeos e achei o resultado muito bom.

Atmosfera de suspense e terror


O ambiente detalhado e opressor cria um clima sombrio; a neblina está de volta, não mais como um disfarce técnico, mas como um elemento de suspense. Em ambientes fechados, tudo é harmonioso, e quando entramos no outro lado, o Nightmare (parecido com o Upside Down de Stranger Things), o ambiente se torna opressor: paredes descascadas, sangue escorrendo, chão e paredes de metal. Para quem consegue imergir na atmosfera, é um deleite assustador; para quem não, no mínimo são cenários pós-apocalípticos bem construídos, como em The Last of Us.

O som intensifica a experiência de terror. Como indicado nas telas iniciais do jogo, recomendo: jogue com fones. Isso faz muita diferença; jogar em live ou com outras pessoas reduz a imersão. Os sons de inimigos e a trilha sonora — com músicas do original em versões remasterizadas — criam um ambiente tenso e nostálgico.

Confira o Trailer.

Jogabilidade reimaginada


Seguindo o padrão de Resident Evil, temos a câmera no ombro de James, que parece estar mais próxima do que em outros remakes, o que aumenta a sensação de claustrofobia e medo por não permitir ver o ambiente ao redor. No combate, o jogo não trava a mira nos inimigos, lembrando o estilo soulslike, inclusive com o uso da esquiva, que é eficaz e útil, sendo até “quebrada” quando dominada. A mira e o controle das armas são ótimos, e economizar munição para os chefes foi uma boa escolha.
Sempre achei a jogabilidade de silent hill melhor que resident, Silent sempre tentou ter a logabilidade mais 3D e resident tinha a horrorosa jogabilidade tank, parar pra mirar, recarregar, sempre vi como um problema que perdura ate hoje nos residents, Silent Hill 2 pelo contrario te permite recarregar andando e correndo, com o controle digital pode se torcar entre as armas, e se curar com um tonico ao apertar um botão ou segurar para curar totalmente com uma seringa, muito mais dinamico.

Os inimigos são um espetáculo à parte: no mundo normal, lidamos com eles corpo a corpo, mas no Nightmare, eles ficam mais fortes. Sem muitos spoilers, em certo ponto usaram os manequins de 4 pernas como aranhas foi fenomenal!
Os chefes também foram aprimorados com novos movimentos e ambientes. Destaco o Abstract Daddy em um labirinto grande e destrutível e o Pyramid Head em uma arena com grades que se quebram, além do novo chefe no hotel.

A exploração, sempre um ponto forte, foi muito bem trabalhada pela Bloober team. A cidade está maior, com cada cantinho escondendo itens ou inimigos, e redescobrir os quebra-cabeças foi excelente. Não cheguei a ficar preso, mas houve momentos reexplorar o cenário até encontrar o necessário para avançar. As ruas parecem mais largas, e agora é possível quebrar vitrines, armários e carros para encontrar itens, o que valoriza a exploração. Gosto do fato de que não há itens girando ou brilhando no mapa.

Enredo e dublagem fiéis ao original


A história se mantém a mesma do original, sem grandes mudanças, e até os diálogos que eram bons foram mantidos. As dublagens estão muito boas, e os textos em português ajudam a entender a trama e resolver os enigmas. James chega a Silent Hill após receber uma carta de sua esposa, pedindo para encontrá-la em seu “lugar especial”, mas o problema é que ela está morta há três anos. E assim, tudo começa.

Silent Hill 2 é o melhor remake já feito!: Silent Hill 2 é um excelente jogo de survival horror. Para os fãs do gênero, é obrigatório. Um dos poucos pontos negativos, ao meu ver, é o preço: 350 reais para um remake é caro, especialmente no Brasil. Embora o jogo tenha oito finais, agregando um bom fator replay, ainda é um valor alto. Se você está ansioso e pode investir, vale a pena. Caso esteja em dúvida, recomendo esperar uma promoção; já vi o preço em torno de 172 reais em lojas online de PC, forte candidato a concorrer ao GOTY. Leo Senin

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von 10
2024-10-27T02:38:21-0300
Leonardo Mendonça

Leonardo Mendonça

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